Dia 05 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção sobre as questões ambientais em todo o mundo. Assim, baldoni, marca eleita por cinco vezes o melhor mel do Brasil, preparou um conteúdo especial a fim de explicar como a apicultura impacta a biodiversidade e sua conexão com a polinização para a vida na Terra. Confira!
Polinização
Para entender sobre a apicultura, é preciso primeiro entender sobre a polinização. Embora muitas pessoas associem as abelhas principalmente à produção de mel, sua função principal é a polinização, ou seja, o caminho que ela percorre, captando o pólen de flor em flor até sua reprodução. Essa jornada é o que contribui efetivamente para a biodiversidade e produção de alimentos essenciais para a saúde. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pontua que cerca de 70% dos vegetais consumidos pelos seres humanos também são dependentes da atuação das abelhas. “Sem a polinização, certamente, nossos hábitos alimentares seriam modificados. Sem o trabalho das abelhas não seria possível saborear o kiwi, a melancia, a maçã ou o maracujá, por exemplo, frutos ricos em vitaminas e minerais. Muitos alimentos do nosso dia a dia dependem do processo de polinização”, destaca o engenheiro de alimentos e CEO da Baldoni, Daniel Cavalcante. O executivo ainda afirma que, de modo geral, a polinização gera mais saúde, mais alimentos e contribui para a manutenção das espécies e da sustentabilidade do nosso planeta.
E a apicultura, afinal?
Enquanto a abelha realiza o trabalho de polinização, vital para o meio ambiente e a produção de alimentos que sustentam a vida na Terra, é por meio da apicultura que ocorre a criação das abelhas e o tratamento adequado às colmeias. Mas, apesar da vasta biodiversidade do Brasil e até mesmo da conquista de prêmios de país com o melhor mel do mundo, a apicultura é relativamente nova por aqui se comparada a outras culturas, tanto que as abelhas presentes no Brasil são espécies que chegaram com os jesuítas para atender principalmente a família real em 1800. Não por acaso, o cenário atual do mercado apícula brasileiro é fortemente representado pelos pequenos produtores rurais, que utilizam a atividade como fonte de renda extra, o que implica em baixa produção.
Por isso, Cavalcante destaca a importância da profissionalização do trabalho como fonte de renda primária. “É preciso investir em um trabalho de conscientização para melhor entendimento não só do produto ‘mel’, mas de todo o processo do universo da colmeia, que resulta em produtos como o pólen, a geleia real, a própolis e apitoxina, por exemplo, produtos extremamente benéficos à saúde, mas com pouco aproveitamento em nosso país”, afirma.
Sabendo disso, a Baldoni trabalha com a frente educacional e social por meio do projeto Alveare, que tem como missão educar desde a base, tornando a profissão de apicultor uma escolha promissora e desejada já a partir da escola.
O projeto desenvolve técnicos agrícolas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, que, ao final do programa, passam a ter uma certificação profissional e uma oportunidade de empreender no meio rural. Um dos diferenciais de Alveare é que todos os alunos formados se tornam apicultores juniores contratados pela Baldoni imediatamente. “Com o projeto Alveare nós oferecemos as ferramentas necessárias para que jovens do ensino médio possam crescer na apicultura e garantir sua independência financeira. Fortalecemos, ainda, o trabalho rural e a manutenção do meio ambiente”, conta.
Baldoni no meio ambiente
Nos locais de colheita da matéria-prima para os méis, a Baldoni tem o cuidado de manter os biomas intocados. Com isso, não só há uma melhora da qualidade do produto, mas também do impacto positivo para a qualidade de vida das abelhas.
Não à toa, o mel Baldoni foi eleito por cinco vezes consecutivas o Melhor do Brasil no Congresso Brasileiro de Apicultura, e é o único da América Latina a vencer o London Honey Awards, no Reino Unido. Um dos produtos mais inovadores já desenvolvidos no mercado apícola, OMel, primeiro mel fortificado com vitaminas do mundo, recebeu a medalha de prata durante o congresso da Apimondia 2023 em Santiago, no Chile.
No controle de qualidade, a Baldoni detém certificações reconhecidas mundialmente, como a garantia de origem do mel orgânico pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural, entidade brasileira que fiscaliza e audita produtos naturais, e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
No ano passado, a marca também recebeu o selo Mais Integridade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pela quarta vez consecutiva, em função do apoio ao projeto de apicultura no sertão do Piauí. “O selo instituído pelo MAPA reconheceu nossos esforços em prol da preservação ambiental, com o tema ‘Uma abelha para cada brasileiro’, contribuímos para a manutenção de 5.000 colmeias distribuídas na região Sul do Brasil”, relembra o executivo.