Conheça estudiosas que fizeram história e contribuíram para a preservação das abelhas, e para a luta das mulheres:
Eva Crane, conhecida como a “Grande Dama do mel e das investigações sobre as abelhas”, dedicou mais de 50 anos ao estudo de abelhas e o seu comportamento. Eva era PHD em física nuclear, mas deixou este campo para se dedicar à fascinação por abelhas. Viajou o mundo pesquisando o comportamento e a história das abelhas, e fundou a primeira organização mundial de intercâmbio de informações relevantes e pesquisas sobre abelhas.
Bertha Lutz, foi bióloga e pioneira no movimento de igualdade de gênero.
Muito além da paixão pela biologia, a cientista foi precursora do movimento de igualdade de gênero no país. Bertha fundou a Federação Brasileira para o Progresso Feminino, que deu início à luta pelo direito de voto para as mulheres no Brasil.
Graziela Maciel Barroso, primeira-dama da botânica no Brasil. Aos 47 anos, ingressou no curso de biologia da Universidade do Estado da Guanabara, hoje a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E aos 60 anos, em 1973, defendeu seu doutorado, na Universidade Estadual de Campinas. Tornou-se professora, trabalhando por mais de 50 anos, ensinando quase todos os botânicos brasileiros. Sua obra mais conhecida é “Sistemática de Angiospermas do Brasil”. Graziela é considerada a maior taxonomista do país, responsável pela catalogação de vegetais nas cinco regiões do Brasil, e cerca de 25 plantas já foram batizadas com seu nome.
Leydy Pech, a “Guardiã das Abelhas”. Pech, apicultora maia, dedica-se à criação e preservação da abelha melipona beecheii no México, e trava uma batalha jurídica há 10 anos com uma das maiores fabricantes de defensivos agrícolas do mundo, que atua na região e acaba prejudicando a agricultura local e a polinização das abelhas.
Histórias inspiradoras, não? Parabéns a todas as mulheres, e Feliz Dia Internacional da Mulher (8 de Março)!
Fonte – Unifei, Biodiversidadla, EvaCraneTrust.org